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sábado, 21 de maio de 2011

O que há por trás da Vingança

A vingança é tão popular que tem gosto e cheiro. É tão recompensante que chega a ser comparada à justiça. É tão remota, que o Código de Hamurabi, um dos conjuntos mais antigos de leis escritas, já previa a Lei de Talião (olho por olho, dente por dente) em 1.700 a.C.
Ela pode aparecer de forma individual e extrema, como em episódios de crimes que lotam as páginas da seção policial dos jornais. As novelas e filmes usam e abusam do tema para nutrir seus roteiros. Mas é na vida real - seja no ambiente de trabalho ou nos relacionamentos amorosos - que a vingança aparece de forma sutil, mas perigosa.

A face mais sutil da vingança
Ao falarmos de vingança, lembramos do ato consciente de fazer algo nocivo para alguém que nos causou sofrimento.
É interessante escrever uma outra forma de vingança, que é surda e sutil, mas compromete muito o bem-estar e a capacidade de se ter uma vida prazerosa: ela está vinculada ao desejo de mandar uns nos outros. É quando alguém acha que manda, e a outra pessoa faz de conta que obedece.
O desejo de controle ou de mandar é um mecanismo arraigado nas relações humanas. Darei alguns exemplos onde a tentativa de controlar o outro está presente. Um é quando o marido quer que a mulher se vista do jeito que ele deseja: ela aceita, mas com o tempo, passa a não ter desejo sexual por ele. Outra é quando os pais que tentam mandar na vida do filho porque acham que sabem o que é o melhor para ele: como resposta, poderão ter um filho dependente e inseguro, que precisará dos pais para tudo.
As situações citadas mostram um desejo de controle e uma aparente submissão, mas surge uma vingança inconsciente e retaliadora. Essa vingança é um sentimento maléfico, que consome e imobiliza o nosso pensar e causa estragos em nossas vidas. E o mais perigoso é que não temos a consciência de sua presença.
Para que surjam possibilidades de que  nos livrarmos destas amarras, a psicoterapia pode ser um excelente instrumento. Por que somente nos conhecendo e tendo a consciência de todas  nossas fraquezas, emoções e temores, conseguiremos reagir melhor ao que a vida nos apresenta, como muito menos chances de adoecer emocionalmente.

Como se controlar
  • Invista no autoconhecimento. Nada melhor do que se conhecer para controlar as emoções.
  • Aprenda com os seus erros.
  • Autoestima. Pessoas que se amam não vêem necessidade de ficar na defensiva a todo o momento.
  • Não alimente rancores ou mal-entendidos. Perguntar sempre que tem dúvida sobre a opinião ou o comportamento do outro pode ajudar.
  • Em vez de apedrejar, questione. Certamente, a pessoa que o ofendeu tem algum motivo para tê-lo feito. Assim, você não gera raiva no outro e quebra o círculo vicioso de dar o troco.
  • Melhor vingança é estar de bem consigo.
  • Compreenda as diferenças. Nem todos pensarão como você. Saiba escutar e tirar de cada acontecimento uma lição.
Sendo assim, vamos viver e deixar as pessoas que nos fazem mal pra lá, pois não vale a pena perder o nosso tempo com pessoas insignificantes que erram e acham que estão certos e pior quando não pedem perdão e acham que somos obrigados a perdoar caso contrário somos pessoas "sem alma" { aff }.
É bem complicado isso, mas fazer o que néh a vida não é só feita de flores mesmo.

Fonte: Zero Hora

 Espero que tenham gostado,
Beijos e até a próxima.

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